PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DA PESCA ARTESANAL CEARENSE
"Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações." (Artigo 225, constituição Federal da República Federativa do Brasil, 1988).
Vimos incentivar e ajudar o pescador artesanal a conservar o meio ambiente marinho cearense com técnicas sustentáveis para a pesca, buscando o apoio, a compreensão e a participação de todos para esta movimentação.
Revitalizar os recifes naturais do fundo do mar do Ceará - que foram depredados nas décadas de 80/90 pelo uso inadequado de caçoeiras (apetrecho de pesca), e pela sobre pesca - visando a recuperação da ictiofauna cearense para o resgate e a proliferação de espécies marinhas que se encontram ameaçadas, criando uma rede natural complementar de recifes impactando positivamente o meio ambiente marinho cearense.
O projeto vem atender em seus programas:
Produtivamente; a produção sustentável de alimentos
Economicamente; as populações de pescadores profissionais artesanais.
Educativamente; aos universitários das áreas marinhas com um laboratório vivo, estudantes das áreas correlacionadas com este programa e toda a cadeia estudantil interessada, a criação de um curso técnico de pesca.
Cientificamente; aplicar e obedecer os períodos de defeso, para o estudo e acompanhamento na recuperação da lagosta, do pargo e de outras espécies.
Ecoturismo: promover lazer em mergulhos contemplativos, pesca esportiva, aventuras em incursões ambientais marítimas e muita descontração promovendo práticas sustentáveis para a continuidade dos projetos.
Para que seja um trabalho realizado de forma ecologicamente correta, a recuperação destes recifes será realizada utilizando tecnologia moderna, específica e comprovada, acompanhada por profissionais e estudantes da área.
Esta atividade vem apresentar e desenvolver um modelo para o resgate da pesca artesanal de forma consciente e sustentável e compartilhar os benefícios iniciais com as famílias dos pescadores engajadas neste programa, modelo de revitalização da pesca artesanal no estado do Ceará.
Esta etapa direcionada aos estudantes universitários participantes do 'Programa de Voluntariado Para o Gerenciamento', incentiva e apoia o estudo e o desenvolvimento de suas pesquisas. É um laboratório vivo de engenharia de pesca direcionado para as atividades práticas de educação ambiental marinha e apresenta um suporte técnico para as atividades de educação profissional do programa.
Envolvimento
Este trabalho precisa se desenvolver com a participação de todos que entendam esta atitude como urgente, importante e necessária sejam; pescadores, mergulhadores, empresários, estudantes, professores, estudiosos ou apenas curiosos interessados no assunto.
A participação e o apoio da sociedade é de grande importância para este movimento que busca proteger e melhorar o meio ambiente para a presente e futuras gerações e sensibilizar para a responsabilidade no cuidado do nosso planeta.
"Eu sou uma gota no oceano mas sem esta gota o oceano não estaria completo"
Madre Tereza de Calcutá
Envolva-se
PARA REFLETIR.
Nos plânctons e nas algas podem estar o futuro da Vida.
" Dizem que as florestas são o pulmão do mundo, e que a Amazônia é a floresta mais importante dentro desse contexto. Será que isso é verdade?
Diferentemente do que se pensa, as florestas não são o pulmão do mundo, pois elas não são as principais responsáveis pela produção de oxigênio no planeta. As verdadeiras responsáveis por um grande volume de O2 são as algas marinhas. Isso mesmo! As algas marinhas podem ser consideradas o pulmão da Terra!
Vamos explicar. As algas marinhas fazem muito mais fotossíntese do que as árvores do planeta. Levando em conta toda a população de algas dos oceanos, temos muito mais oxigênio vindo do mar do que gás produzido pelas florestas.
O oxigênio produzido pelas algas extravasa para a atmosfera. Para se ter uma ideia, um metro quadrado de algas produz dez vezes mais oxigênio do que um metro quadrado de árvores.
As algas marinhas produzem mais oxigênio pela fotossíntese e liberam mais gás para o meio ambiente. Já as florestas produzem menos O2 e liberam pouco gás para o meio porque a própria floresta tem um grande consumo de oxigênio.
Existem diversos tipos de algas marinhas que desempenham um papel muito importante no ciclo da vida do ambiente marinho. Isso explica porque as algas são fundamentais para o equilíbrio do planeta."
